sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O "DO CONTRA"








Há quem diga que as Bolsas se movem de um jeito a machucar a maioria das pessoas.  Quem já perdeu na Bolsa (e é muita gente) vai se identificar com isso.  (É verdade, mas não por ter sido "do contra.")

A atitude "do contra" funciona não porque os mercados sejam nefastos, mas por causa da simples lei da gravidade.  O cálculo é o seguinte:

O mercado está no auge da alta quando todo mundo que tinha que comprar já entrou, e não há mais ninguém a quem se vender.  Todo mundo está feliz e animado e sentado confortavelmente esperando a viagem continuar - mas, infelizmente, acabou a gasolina.  Até uma pequena quantidade de vendas vai servir para o preço cair.  Quando isso acontecer, as pessoas vão desandar a vender, amedrontadas, e mesmo assim ninguém vai ter dinheiro para comprar.  O mercado vai despencar sem parar.

Quando o mercado está lá no fundo do poço, todo mundo que queria vender (ou precisava vender) já vendeu.  Todo mundo está cabisbaixo e se arrastando e se lamentando, ninguém consegue mais vender... É o fim!




Os compradores que desejam comprar não conseguem mais encontrar vendedores dispostos a vender e, sem ações disponíveis, eles precisam puxar os preços para cima para poderem comprar.  Essa alta atrai novos compradores que puxam o preço ainda mais para cima.  E isso vai trazer mais compradores para o mercado e o preço vai disparar.

Bolsa da Louis Vuitton são caras e da moda, enquanto calça jeans com boca de sino são baratas e fora de moda.  Esses fatos e tudo o que falei acima são as coisas que movem os que são "do contra".   Portanto, se encontrar uma empresa na pior, na lata do lixo ou encostada na prateleira, poderá aplicar a estratégia e aumentar sua posição "do contra".












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