domingo, 29 de junho de 2014

ESTRELA DO SETOR DE CONSTRUÇÃO













Em meio a uma tempestade no setor imobiliário, a Eztec virou ponto fora curva e ganha dinheiro com a incorporação e a construção de residências.




As incorporadoras de imóveis viraram uma espécie de “patinho feio” no mercado financeiro.  Se muitas das grandes empresas do setor não conseguiram registrar lucros consistentes nem mesmo durante o boom brasileiro deste século, imagine agora que a economia embicou para baixo, os juros subiram, os imóveis já não cabem no bolso da maioria da população e este governo incompetente não tem mais recursos para aumentar indefinidamente os subsídios à aquisição de residências.  Mas há uma diferença significativa entre as incorporadoras e outros setores em que é muito difícil ganhar dinheiro, como o de companhias aéreas.  No segmento imobiliário, há, sim, empresas que apresentam lucros polpudos e consistentes – gerando alegrias aos acionistas.




O grande exemplo é a Eztec.  Enquanto as ações da Brookfield, da Rossi,  e da PDG tiveram, em 2013, desvalorizações de 66%, 55% e 45%, respectivamente, as ações da Eztec avançaram 13,4% no período.  Os ganhos foram colhidos em um ano em que o Ibovespa, como um todo, recuou 15,5%.  A Eztec, na verdade, vem de uma sequencia de valorizações impressionantes.  O papel chegou a ser negociado por R$ 1,71 em 2008, no auge da crise do subprime.  Já no fechamento de sexta feira, a ação valia R$ 23,26, uma alta de mais de 1.400% em cinco anos e meio.  De acordo com Emílio Fugazza, diretor de relações com investidores da companhia, a valorização da bolsa reflete o crescimento das vendas.  Em 2013, os lançamentos aumentaram 70% enquanto as vendas subiram 80%.




Mas qual é o segredo para crescer em um mercado tão difícil?  A Eztec tem algum tipo de monopólio que lhe permite cobrar preços maiores que a concorrência?  Pelo contrário.  Assim como centenas de rivais, a empresa constrói imóveis residenciais e corporativos na cidade de São Paulo e na região metropolitana.  A diferença é que a Eztec estabeleceu, desde a fundação em 1979, que só construiria imóveis para classe média-alta paulistana.  Outra diferença é que a empresa procura comprar terrenos apenas com o caixa gerado por outros empreendimentos.  Se por um lado, isso pode obrigar a Eztec a crescer a um ritmo mais lento que o de concorrentes que se endividam, por outro, o risco de a empresa passar por apertos financeiros é bem menor.  A somatória de tudo isso é uma companhia que está crescendo de forma saudável.  Os investidores sabem que, dentro da administração atual, existe conservadorismo e tranquilidade para lançar e vender somente o que de fato a empresa tem capacidade de executar.


Ernesto Zarzur - Presidente da Eztec

O maior temor do mercado em relação à Eztec, na verdade, é que o preço da ação já esteja alto demais.  Quase todas as incorporadoras da Bolsa negociam abaixo do valor patrimonial – ou seja, as ações estão descontadas em relação ao custo para criar uma empresa igual.  Já a Eztec chegou a ser negociada recentemente a duas vezes o valor patrimonial.  Os investidores portanto, pagam um prêmio para ter a Eztec na carteira ao invés de aplicar o dinheiro em outras incorporadoras.  Mas porque tanta gente bem informada aceita comprar o papel por um preço comparativamente tão elevado?





O segredo é a rentabilidade.  De 2007 a 2012, o retorno sobre o patrimônio líquido da Eztec foi em média de 24%.  No ano passado, o retorno subiu para 35%, um percentual superior ao de bancos tidos como excelentes no mercado, como Bradesco e Itaú.  Em um país onde a taxa básica de juros está ao redor de 11%, o investidor que colocou dinheiro na Eztec lá atrás, quando a empresa era negociada próxima ao valor patrimonial, obtém hoje um retorno superior ao triplo da Selic.  Essa é a justificativa para o prêmio da ação.  E afirmo que o atual preço está barato em relação ao potencial de crescimento futuro da empresa.


EZ Towers

Manter um retorno de 35% por um longo período de tempo, no entanto, pode não ser tão simples.  Em janeiro de 2013, a Eztec vendeu uma das torres do empreendimento EZ Towers, na avenida Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo, por R$ 564 milhões para a São Carlos, uma empresa de locação de imóveis que tem ações negociadas na Bovespa.  O valor do negócio foi tão vantajoso para a empresa que será suficiente para a construção das duas torres do empreendimento.  A primeira delas será entregue à São Carlos neste ano enquanto a outra ficará pronta em 2015.  A Eztec já se pronunciou que não tem pressa em vender a segunda torre que tem potencial para manter o retorno da empresa em patamares bem elevados.


Emílio Fugazza - Diretor RI da Eztec


Considerando que não temos problemas de fluxo de caixa, a segunda torre pode aguardar, para assim fazermos o melhor negócio possível para nossos acionistas.  No ano que vem, depois que ela ficar pronta, haverá maior visibilidade para o mercado”   Emílio Fugazza

















sexta-feira, 27 de junho de 2014

WILLIAM O'NEIL









William J. O'Neil




William J. O'Neil (nascido em 25 março de 1933) é um empresário americano, corretor e escritor, que fundou o Business Daily, jornal de negócios e a corretora de ações William O'Neil & Co. Inc. Ele é o autor dos livros: "Como Ganhar Dinheiro em Ações", "24 lições essenciais para o sucesso nos investimentos" e o "Investidor de Sucesso", entre outros, e é o criador da estratégia de investimento SLIM CAN.

Estilo de investimento:

“Trader” em ações de crescimento com horizonte de médio prazo (2-5 anos).   

Perfil:

O'Neil iniciou sua carreira em 1958 como corretor de ações. Durante 3 anos de trabalho, fez um estudo criterioso dos fundos com melhor performance no Estados Unidos. O'Neil descobriu que os que obtiveram sucesso eram devido a aquisição de papéis que estavam entrando em novos patamares de preço. Na linguagem dos grafistas eles estavam rompendo padrões anteriores e períodos de consolidação. Alguns deles continuariam a subir, variando em dezenas e, até mesmo, centenas percentuais. Ele resolveu copiar esses métodos. Em cerca de 1 ano, transformou US$5.000 em US$200.000. Em 1963, comprou um título proprietário no New York Stock Exchange e fundou a firma que dirige até hoje. O'Neil foi administrador de um dos famosos fundos de performance dos anos 60, e um dos pioneiros na seleção de ações baseado em banco de dados. Sua companhia ainda hoje fornece dados estatísticos para investidores profissionais.

Em 1983, fundou um jornal financeiro para fazer frente ao Wall Street Journal, chamado Investor's Daily. Contra todas as expectativas, este jornal tornou-se bastante lido e uma excelente alternativa ao seu rival. Parte do diferencial vem das suas tabelas exclusivas, que facilitam a compreensão de sua abordagem de investimento e, também, de seus conselhos aos leitores. 

Resultados de Longo Prazo:

O histórico de resultados de O'Neil passou por altos e baixos, em especial nos anos sessenta. É atribuído a ele um retorno médio anual de mais de 40% em sua carteira pessoal, durante 10 anos até 1989.   

Maior Sucesso:

Um dos primeiros sucessos de O'Neil foi a aquisição, logo cedo, da Syntex, do setor farmacêutico. A companhia foi a primeira fabricante em larga escala da pílula anticoncepcional, no início da “revolução sexual”. Ela tinha acabado de publicar seus resultados trimestrais com um crescimento de lucros de 300%, quando ele comprou o papel em 1963. Quando o Mercado acordou para seu potencial, ela disparou de US$100 para US$550 em 6 meses, fazendo para O’Neil dinheiro suficiente para iniciar seu próprio negócio.   

Métodos e Estratégias:

Da mesma forma que Jim Slater, O'Neil baseia-se em uma mistura de métodos quantitativos e qualitativos para escolher seus papéis. A idéia chave é procurar por ações de crescimento que possuam o maior potencial para aumentar seu preço, a partir do momento que você comprar. Em resumo, compre ações fortes e venda as fracas.

Ele sugere que você se lembre dos 7 critérios do seu método, descrito abaixo, pela sigla  C-A-N-S-L-I-M. O'Neil acrescenta que investir é como fazer dieta: todo mundo pode fazer, desde que tenha um pouco de esforço e disciplina.

MÉTODO C-A-N-S-L-I-M: 

C = lucros trimestrais CORRENTES.
Procure companhias que tenham anunciado recentemente um aumento de lucro de 40 a 500% 

A = crescimento de lucros ANUAIS
Procure por companhias com, pelo menos, 5 anos de crescimento anual,  a uma taxa composta de crescimento de pelo menos 25%. Prefira as companhias com crescimento consistente. O índice P/L é de pouca importância. Na média ele pode variar de 20 até 45. 

N = NOVOS produtos, NOVA administração, NOVOS preços.
As melhores ações possuem uma história por trás como, por exemplo, um produto novo e espetacular ou uma nova diretoria. As ações também podem estar subindo para novos patamares de preço. No gráfico este fenômeno se parece com uma “xícara com asa”. 

S = SUPRIMENTO e demanda (oferta e procura).
Quando existirem poucas ações para serem compradas, qualquer compra levará automaticamente os preços para cima. Procure por companhias com cerca de 10-25 milhões de ações. Procure por um aumento de volume de pelo menos 50% acima da média. 

L = LIDERES e perdedoras.
Mantenha sua pesquisa nas duas ou três ações que possuírem a maior força relativa dentro de seu setor. Elas devem ter superado de 80-90% de todas outras ações nos últimos 12 meses. Fique longe daquelas que ficarem abaixo do Mercado por mais de 7 meses. 

I = patrocínio INSTITUCIONAL
Identifique os 3-10 melhores investidores institucionais. Verifique que papéis eles estão comprando, como possíveis candidatos a sua carteira de ações. Prefira companhias que são pouco concentradas na mão de profissionais (i.e. 10% ou menos de ações na mão de instituições). 

M = direção do MERCADO
Verifique a direção do Mercado diariamente para descobrir sinais de grandes reversões. (O'Neil discute vários indicadores deste tipo em seu livro “How to Make Money in Stocks”. Mas é importante se dizer que isto não pode ser feito na prática). Evite fazer qualquer compra se ocorrer um declínio de preço de mais de 10%.

Siga uma política rígida de ordens “STOP”. O'Neil Sugere que seja vendida qualquer ação que tenha caído mais de 7-8% abaixo do preço que você pagou. Faça isto automaticamente, sem pensar ou ponderar. 

Venda as ações que não tiverem subido pelo menos 20%, ou menos, depois de 13 semanas. Segure aquelas que subiram 20% em 4-5 semanas. Estas, normalmente, continuam subindo, tornando-se as campeãs. 

Se você estiver comprado em um papel por algum tempo, venda após uma subida repentina de 25% ou mais em 1-2 semanas. Isto normalmente ocorre quando saem boas notícias ou publicidade plantada. Elas fazem com que os investidores fiquem muito entusiasmados com o papel. Tire proveito realizando seu lucro. (De uma forma geral,  O'Neil lista as 35 regras para realizar lucro em eu livro. A  Maioria delas é uma variante em torno do tema base: “venda enquanto o papel tem força”)

Evite papéis de centavos, opções e lançamentos. Estes são papéis para jogadores, possuem pouco potencial para transformarem-se em verdadeiros lucros. 

Citações:

"O maior segredo para se ganhar dinheiro com ações é sempre perder o mínimo possível quando você não estiver certo”

"Sempre venda suas piores ações primeiro”

"Aquilo que parece arriscado e caro para a maioria das pessoas  normalmente sobe mais, e aquilo que parece baixo e barato normalmente cai mais”.

"A história sempre se repete”.

Fonte: “How to Make Money in Stocks”, W O'Neil, 1988. 

O livro de O'Neil “How to Make Money in Stocks” é um livro que deve ser lido por todos os investidores em crescimento e “traders”. Ele adicionou alguns outros pontos em “24 Essential Lessons for Investment Success”. O livro “Market Wizards” de Jack Schwager (traduzido no Brasil por Márcio Noronha), contém entrevistas interessantes com ele e com seu braço direito, David Ryan. 















APESAR DA SUSPENSÃO ...










SUÁREZ, HERÓI DO URUGUAY.  VALEU POR TUDO, E POR TER DESCLASSIFICADO OS ROÇEIROS DA ITÁLIA.












quarta-feira, 25 de junho de 2014

DÁ-LHE SUÁREZ !!!









UMA MORDIDA FOI POUCO.  ALEMANHA, HOLANDA, FRANÇA & BÉLGICA SERÃO OS PRÓXIMOS.  E QUE SE EXPLODAM OS TIMES DA EUROPA.






Não adianta chegar a um Europeu e dizer que o Brasil é Penta Campeão do Mundo.  Ele te diz na cara: " - É, mas nós Europeus temos 10 copas do mundo e vocês sul-americanos têm apenas 9".  O Europeu é assim, quando o time do país dele não joga na copa ele escolhe outro time da Europa, como a Alemanha, para torcer.  Falo isto com conhecimento de causa.  Os Húngaros, Bulgaros estão todos torcendo para Alemanha.  E na Copa das Confederações na final contra o Brasil eles torceram em massa para a Espanha, independentemente de serem espanhóis.   

Eu torço para o Brasil na copa, mas quando a Argentina (Bi-Campeã do Mundo), o Uruguay (Bi-Campeão) jogam eu torço para estas seleções.  E se o Brasil for eliminado quero que a Argentina, Uruguai ou Colômbia seja campeão.  Quando jogamos pela Copa da América do Sul, nós temos nossas rivalidades internas, mas na Copa do Mundo nós Sul-Americanos temos que ser unidos.  Afinal de contas não é a toa que existe aquele provérbio:  "Roupa suja se lava em casa.

O jogador italiano que levou a mordida do Suarez ficou provocando o tempo inteiro, de mimimi no ouvido dele durante o primeiro e segundo tempo. Nenhum jogador revida a toa.  Estão lembrados da cabeçada do Zidane no final da copa de 2006, quando o jogador da Itália xingou a mãe dele? O que Zidane fez foi pouco. Se fosse minha mãe eu teria entrado de chuteira no joelho do italiano e ele não jogava nunca mais na vida, mesmo que eu tivesse de sofrer punição depois. Todo jogador tem um limite, os mimimi que Suarez escutou a TV não mostra.  Toda história tem os dois lados e sábio é quem não julga de primeira.  O que Suarez fez foi pouco, eu teria feito pior.  Valeu Suarez!!!     


MORRI DE RIR ONTEM QUANDO O JOGADOR DA ITÁLIA LEVOU AQUELA MORDIDA, PARECIA ATÉ UM GAY RECLAMANDO E CHORANDO PARA O JUIZ COMO SE FOSSE UMA CRIANÇA DE 3 ANOS....COMO SE FOSSE UM MENINO DEDURANDO PARA A PROFESSORA DE PRIMÁRIO. 




SE ELE FOSSE HOMEM NÃO RECLAMARIA E DARIA O TROCO, NA SURDINA, NA HORA CERTA E NA MEDIDA CERTA,  ALGUNS MINUTOS DEPOIS.


HOMEM QUE É HOMEM NÃO CHORA !



NESTA HORA NÃO ESTOU NEM AÍ PARA O FAIR PLAY !
























domingo, 22 de junho de 2014

TABELA DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS QUE ACOMPANHO.











Aí está uma tabela dos fundos imobiliários (somente tijolo) que acompanho (com as cotações atualizadas).  Ela está classificada por ordem crescente de DY:





Lembrem-se:  O DY não deve ser o único critério a ser analisado ao escolher um Fundo Imobiliário.  A maioria dos FIIs com DY acima de 10% está ainda em sua RMG.  

Se quiserem acrescentar algum outro FII é só solicitarem.  Toda semana estarei atualizando a tabela.