Livrar-se das dívidas e acabar 2014 no azul,
com controle sobre suas finanças é projeto perfeitamente realizável, desde que você
siga alguns passos simples, com disciplina e organização. Algumas dicas de como fazer de 2014 um ano
para ter o controle das finanças.
1) Descubra se está com o nome sujo – Por incrível que
pareça, muita gente só vai descobrir que está com o nome sujo quando precisa de
crédito. O esquecimento de uma parcela, um cheque sem fundo ou uma conta sem
pagar têm potencial para sujar o nome. Para
descobrir se isso ocorreu, é preciso fazer uma pesquisa nos serviços de
proteção ao crédito e cartórios de protestos. Há diferentes listas, como SPC e
Serasa.
2) Se estiver com o nome sujo, procure o
credor – Na
própria pesquisa, irá descobrir para quem está devendo. Algumas lojas e bancos
já permitem negociação virtual e oferecem alternativas para pagar essa dívida
durante a própria consulta.
3) Evite intermediários – Utilizar-se de
empresas que renegociam dívidas aumenta o custo para o devedor. É melhor que o
próprio devedor faça as suas contas e negocie diretamente.
4) Nunca empreste o nome – O
empréstimo do nome (fazer um crediário em seu nome para um parente ou amigo) é,
depois do desemprego e do descontrole financeiro, a terceira causa de
negativação do nome. Quem está com o nome sujo é que vai ter de correr atrás
para quitar a dívida, pois o credor vai cobrar do titular da débito.
5) Pague o que realmente puder pagar – Um dos maiores erros
de quem renegocia dívidas é fechar o acordo em bases irreais. Segundo dados do SERASA,
mais de 50% dos consumidores que renegociam suas dívidas voltam para o cadastro
de inadimplentes em até 12 meses. "Isso acontece porque as pessoas não
planejam dentro do seu orçamento, na medida das suas possibilidades e fecham
qualquer acordo só para tirar o nome do cadastro."
6) Saiba quanto ganha e quanto gasta – A maioria das pessoas
não tem ideia de quanto gasta, e muitas vezes, nem de quanto ganha. Os custos
fixos como alimentação, impostos e despesas de casa, costumam consumir cerca de
70% da renda, em média. Daí sobram apenas 30% para consumir e fazer uma
poupança. Depois de colocar tudo no papel ou baixar uma planilha específica para controle de gastos. É possível cortar as despesas supérfluas e fazer um
planejamento para pagar as dívidas. Feito o planejamento, é preciso executá-lo.
7) Reorganize a vida – Se as despesas são
muito maiores do que a renda, é preciso reorganizar a vida. Obter outro
emprego, uma renda extra, cortar gastos inúteis, diminuir despesas. Toda a
família deve ajudar. O fim do ano é uma época propícia para obter uma renda
extra com o aumento dos empregos temporários.
8) Fuja das dívidas caras – Um
deslize, um esquecimento, uma despesa extra, podem fazer você entrar no cheque
especial ou não pagar a fatura do cartão de crédito. Mas isso não pode ser
regra. Os juros dessas modalidades de crédito são muito altos e podem fazer a
dívida se tornar impagável. Ao perceber que está perdendo o controle, é melhor
trocar a dívida por outra cujos juros são menores, como crédito consignado ou
crédito pessoal. Isso deve ser feito antes de estar com o nome sujo, pois
depois tudo fica mais difícil.
9) Crie uma poupança para emergências – Á medida que a família
vai evoluindo no planejamento financeiro, ela deve planejar uma poupança que
não deve ser usada no dia a dia, mas sim como uma reserva de emergência para o
futuro. O ideal é ter dinheiro para seis meses de despesas.
10) Planeje o futuro – Separar ao menos 20%
da renda mensalmente para planejar o futuro é receita para uma vida mais
tranquila. Ter investimentos para realizar sonhos como viagem, casa própria,
troca de carro e aposentadoria deve estar na meta para um bom futuro
financeiro.
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