" - Existe uma grande diferença entre um Médico e um Cartomante. Um doente com cancêr terminal não despertará a desconfiança do cartomante, no entanto o médico saberá prever precisamente o futuro do paciente por um simples dignóstico e observação acurada dos exames clínicos, pois é uma mente treinada para lidar com este tipo de assunto. A previsão de futuro de um médico ou de um meteorologista não é charlatanismo. Eu confio plenamente em um engenheiro quando ele me diz que a ponte vai cair. Já em um cartomante não." Warren Buffett
A sofrer com a mudança maciça dos consumidos para a fotografia
digital, a empresa Kodak, uma gigante das décadas 50-90, está a um passo da falência. O quase pedido de
falência deve-se ao estado de dificuldades financeiras crescentes. Foi ameaçada de expulsão da Bolsa de Nova York
devido a Brutal queda do valor das ações e obteve agora uma linha de crédito de
950 milhões de dólares, a um ano e meio, do Citigroup.
"É uma empresa presa no tempo", disse um professor da
Universidade Reyrson de Toronto, Robert Burley, citado pela Bloomberg. "Quando o automóvel foi inventado as empresas que insistiram em continuar com o negócio de fabricar carruagens definharam com os anos. Não duraram mais que 20 anos no ramo, numa dolorosa decadência até morrerem por completo."
A Kodak, símbolo do capitalismo norte-americano, foi criada por
George Eastman, que inventou o filme fotográfico. Na década de 70 estava entre os 10 maiores conglomerados do mundo.
O Megainvestidor Warren Buffett profetizou o fim da Kodak em
meados dos anos 70 quando entrevistado do porque não comprava ações da empresa
que na época era a 6ª maior empresa do mundo. Ele foi duramente criticado por investidores que o acusavam de ingenuidade por não ser sócio de uma Blue Chip sólida que só trazia alegrias aos investidores. Na época (anos 80) preferiu se posicionar numa empresa não tão badalada, a Coca-Cola. Numa entrevista ao Washington Post, Buffett alegou que preferia ficar de fora de empresas que mexem com tecnologia,
porque no dia que a fotografia deixar de ser impressa e adquirir outro meio de
imagem a empresa deixará de existir. Com suas próprias palavras: " - Seu modelo de produção está todo baseado em um tipo de tecnologia: O Filme Impresso em Papel Fotográfico e
Negativos para Máquinas. No futuro pode ser que o ser humano não precise do papel para ver as recordações do passado"
Buffett tinha o vislumbre do futuro. Vários negócios que tinham
tecnologia como base e que na época estavam entre as grandes multinacionais como "as Gravadoras de Disco", sempre ficaram de fora da mira do Megainvestidor, pois ele
sabia que a Música, assim como a Foto nunca morreriam, mas o meio pelo qual
eles se propagam que eram o principal negócio destas empresas haveriam de
sofrer mudanças com o tempo, pois ele sabia que as tecnologias eram
mutáveis. O que eram as mega-gravadoras como a EMI na época, e o que são hoje?
Buffett profetizou também o fim da máquina de débito e
do cartão de crédito, quando disse que daqui há 10 ou 15 anos o homem debitará
seu salário com uma digital, simplesmente por meio da íris ou qualquer outra invenção espetacular. " - O Débito sempre existirá, mas os meios serão outros. As empresas que criarem os novos meios prosperarão, enquanto aquelas que insistirem em lucrar com os antigos meios morrerão. Não se pode ir contra as tendências. O problema é que no ramo tecnológico as tendências duram poucos anos."
"As coisas (Dinheiro, Alimentos, Imagens, Sons, Transportes, Remédios, Educação, Lazer) permanecem, já os meios que os fazem existirem são mutáveis," Warren Buffett
Depois tem gente que diz querer investir como WB. Este cara é um gênio visionário.
ResponderExcluirEssa é a profecia da morte da Cielo?
ResponderExcluirEu também me questiono se é uma profecia da morte das operadoras! Acho que só o futuro nos dirá. Daqui há 20 anos vamos olhar para trás e vamos ter certeza se era uma profecia ou não.
ExcluirVeja a mensagem: as empresas que não souberem se adaptar, morrerão.
ExcluirJá temos pagamentos via celular. Num futuro poderão ser chips, sei lá. Se a Cielo não se adaptar a isso, o tio Buffett já descreveu o que ocorrerá.
Sabe qual empresa que mais investe em painéis solares atualmente? A Shell....
[]s!
Sim Dimarcinho, é o que aconteceu com as carruagens e o Filme da Kodak, já com as gravadoras não teve solução, porque a música passou a ser conteúdo gratuito no youtube. Hoje, qualquer reprodução de CD, Filme de DVD você encontra no youtube podendo converter via HDMI em alta qualidade para sua TV Full HD. Isto decretou a morte das videolocadoras (80% delas já fecharam as portas). Quando surge uma nova tecnologia, surge sempre uma empresa pioneira por trás dela, como foi no caso da máquina digital, ou do mp3 no IPOD. Enquanto estas empresas crescem e ainda estão em fase muito inicial são desprezadas pelas grandes do setor e em 99% das vezes ocorre uma descrença em relação a nova tecnologia, como foi no caso dos automóveis. Na época era motivo de riso, pois os primeiros não perfaziam mais do que 40Km/h, e as carruagens chegavam a 60km/h facilmente. Existe uma cegueira sempre em relação as novas tecnologias que vão surgindo, e o que a história mostrou é que em 99% dos casos as empresas do velho setor a vêm com desdêm. Em relação as mudanças de tecnologia as vezes é possível fazer, e as vezes não. A Kodak tinha todo seu patrimônio investido em máquinário pesado para produzir filmes negativos. Não tinha Know How em eletrônica e nem fábricas capazes de produzir cameras fotográficas. Além disto tinha mais de 40 empresas do ramo eletrônico que começaram a produzir os aparelhos. Se a Kodak investisse em aparelhos, como ela fez, não teria chance de ser a antiga Kodak, pois teria apenas um naco do mercado que teria antes, e mais. Ela não tinha a Marca da nova tecnologia impressa na mente dos consumidores. É o mesmo da Coca Cola começar a fabricar automóveis. Mesmo que ela quisesse, não seria nunca mais a Kodak do monopólio dos filmes fotográficos. Teria de dividir o mercado com mais de 40 empresas e teria de fazer um nome no novo ramo. Sem chances. Veja o nicho de mercado que ocupa as câmeras da Kodak hoje em dia.
ExcluirDeixa eu dar um exemplo. A Cielo fabrica as máquinas de passar o cartão eletronico, ou as encomenda. Ela está tão concentrada naquilo que faz, que quando chegar uma nova tecnologia, ela vai chegar tão sutilmente (como todas nascem) e vai ocupar uma percentagem de mercado tão desprezível, ou talvez nem ocupar, pois estará em fase esperimental, que a CIELO nem vai dar bola. Sempre acontece assim. quando elas começam não chamam a atenção e não roubam mercado nos primeiros anos. A CIELO vai continuar faturando alto, mesmo com a nova tecnologia em vigor. Depois de uns 6 anos ela dá uma guinada para cima, e aí não dá tempo da Cielo mudar, pois todo esforço, Know How e tradição dela está focada na antiga maneira de fazer as coisas. Me lembro quando surgiram os CDs na década de 80. Durante 5 anos, de 1981 a 1986 os LPs vendiam quase 99%. Em 1987 houve a guinada grande quando os aparelhos de tocar CD baixaram 70% de preço e se tornaram acessíveis. Não tinha tempo das fabricantes de Lps mudarem para o CD. O que ocorreu foi uma morte gradual ano a ano até sumirem em 1990. O débito sempre continuará a existir. Você vai continuar a ganhar salário, e vai precisar gastá-lo. Mas pode ser que no futuro não precise nem de máquina para debitar. Pode ser que sua digital ou sua voz seja reconhecida por um um aparelho totalmente diferente da máquina de cartões. Pode ser simplesmente um chip implantado no seu cabelo ou algo estrambólico que você nem imagine seja criado para debitar seu dinheiro. Veja só como os Tablets ganharam mercado no comercio, a venda de Notebooks, que há meros 4 anos eram objeto de cobiça da população cairam quase 50% ano passado. É fácil falar: Porque a HP e a Dell não começam a fabricar os tablets. Até existem tablets de outras marcas, mas ninguém dá atenção. 90% do mercado pertence a Apple e a Samsung. ninguém quer saber de outra marca. Porque? Porque na hora que elas começaram a pensar em mudar, já existiam as pioneiras posicionadas na mente do consumidor. Talvez os Notebooks estejam com os dias contados. É sempre assim que acontecem as coisas, e hoje não dá tempo nem de respirar, porque a fabricante que lança a novidade já se posiciona como nr.1 na mente dos consumidores.
ResponderExcluirAcredito que se os débitos forem efetuados por celular, a Cielo não vai ter nem chaces, as telefônicas vão eliminar ela (que vai querer ser intermediária) logo na entrada. Vão surgir 50 empresas querendo fabricar a nova máquina que debita pelo celular, ou acredito que nem vai precisar de máquina como no caso do cartão eletronico. Vai ser tudo feito via antena com uma simples ligação numérica do seu aparelho com feedback na mesma maneira na máquina do Caixa. Aí adeus CIELO. Não vai nem onde se adaptar, pois a CI?ELO não possui antenas de celular espalhadas por cada canto do planeta. Este mercado já está solidificado com as Telefonicas.
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