terça-feira, 12 de agosto de 2014

EDUCAÇÃO FINANCEIRA











O tema educação financeira tem recebido grande destaque nacional e internacional nos últimos anos, como um dos fatores fundamentais a fim de garantir melhor qualidade de vida hoje, conforto no futuro, uma vida financeira saudável e equilibrada.

Muitos pais ainda acreditam que dinheiro não é assunto de criança. Que elas devem se preocupar com os estudos, e que estes, as farão adultos bem sucedidos com um bom emprego e isso basta. Educação financeira não significa ensinar seu filho a economizar, mas sim aprender corretamente o manejo do dinheiro em busca de uma vida melhor.

Quando o indivíduo tem as finanças em ordem, ele toma decisões e enfrenta melhor as adversidades. E isso ajuda não só na vida financeira, mas também nos aspectos familiares. Nesse sentido, ao ensinar uma criança a lidar com dinheiro desde pequena, quando adulta terá maiores chances de aprender a administrar o seu salário, a sua vida. Vai saber guardar, guardar pra comprar, guardar pra poupar mais.




Nos países desenvolvidos a educação financeira das crianças cabe às famílias. Às escolas cabe a função de reforçar a formação adquirida em casa. No Brasil ainda há muito que se descobrir, a educação financeira não está presente nem no universo familiar nem tampouco nas escolas (de um modo geral).

Saber ganhar, gastar e poupar, tudo isso sob o signo da ética, são habilidades que todos nós precisamos desenvolver, de modo a manter em equilíbrio nossas vidas. Como não aprendemos, precisamos agora esforçar-nos em dobro para ensiná–la a nossos filhos.

Educação financeira é a capacidade, possibilidade de ensinar a criança a:

1.Ser capaz de poupar: Poupar é a capacidade de planejar no tempo a realização de um desejo, se há um beneficio nesse adiamento.

2.Ensinar a gastar dinheiro: Gastar dinheiro é fazer escolhas. Então, a educação financeira precisa fazer bom uso do estimulo que as crianças se apercebam das escolhas dessa fase, das consequências dessa escolha.




A educação financeira inclui dar as crianças condições de perceberem que elas são capazes de se doar em tempo e talento. Mas tudo isso tem que ser abrigado sob a convicção de que todo ganho e todo uso do dinheiro deve ser regido pela mais estrita ética. É essa convicção que abre portas para todos os outros tratamentos do assunto, todo ganho do dinheiro deve ser regido pela mais absoluta ética.

Educação financeira deve propiciar que as crianças aprendam a diferenciar necessidades de desejos e a perceber as possibilidades limitadas que o dinheiro pode atender. Elas devem aprender que podem sonhar um futuro financeiro melhor. Mas para realizá-lo, terão que aprender a fazer escolhas, a  aproveitar oportunidades, a buscar formação e informação compatíveis com suas aspirações e muitas vezes a adiar desejos momentâneos para viabilizar a realização de algum objetivo importante.




Terão que criar hábitos financeiros saudáveis que as afaste do consumismo desenfreado, mas, ao mesmo tempo, estimule-as a desfrutar dos prazeres que o dinheiro pode oferecer, sem tornarem-se escravas dele.

É como estimular as crianças a aprender a juntar e manter seu próprio dinheiro, para que elas possam comprar um sorvete sempre que queiram, mas que não se sintam tentadas a comprar logo em seguida o segundo, o terceiro ou o sorvete mais caro que houver, acabando com todas suas economias, expondo-as à frustração no dia seguinte de não poder comprar outro sorvete, porque gastaram todo o dinheiro no dia anterior.

A alfabetização financeira é tão importante quanto, pois, a todo o momento manipulamos o dinheiro. Ele afeta diretamente nossa vida pessoal e, é (para a maioria) a razão da vida profissional. O que vemos freqüentemente são jovens despreparados endividados, sofrendo com o consumismo, sem saber planejar o próprio futuro.




Educar não é tarefa fácil. Sobretudo quando se trata de educar num cenário em que a ética do consumo, as rápidas transformações dos vínculos familiares e a novidade de viver num ambiente de economia estável se juntam para nos confundir. Todavia, mesmo difícil, cansativa e tantas vezes desnorteadora, a aventura de proteger, formar e emancipar alguém a quem se quer tão bem não tem paralelo em prazer e amor. Ensinar os filhos a lidar com o dinheiro é parte fundamental nesse processo.




Uma criança aprende melhor a lidar com dinheiro quando detém de uma educação financeira, do que um adulto que teve que aprender com os erros pois a base do modelo financeiro são construídas na infância. Nesta fase ela vai correndo as impressões que serão levadas para toda vida. Nesta fase, se forma a maneira como ela percebe o dinheiro: como fonte de prazer, segurança, irritação, sofrimento, preocupação, a capacidade de se organizar como algo que traz benefício, ou como algo impossível.

O processo de educação financeira é longo. É ensinar uma criança para que, na fase jovem e adulta (quando obter nas mãos responsabilidades com a administração do dinheiro) ela saiba aplica-la. Questão relacionada ao dinheiro está ligado a ensinamentos de organização, planejamento controle, responsabilidade, equilíbrio e, principalmente a ética formando melhores cidadãos. A criança exercita algo essencial como fazer escolhas: Gastar dinheiro é fazer uma escolha, juntá-lo é fazer uma escolha. Com isso ela tende a pensar antes de agir para fazer suas escolhas, passa a planejar, olhar o futuro, passado e o presente simultaneamente, criando sentimento de calma e menos ansiedade, segurança e confiança em si mesma.




A mesada é referência quando o assunto é educação financeira, esse instrumento, usado corretamente, ensina a criança a lhe dar com dinheiro e propicia o aprendizado de poupança, equilíbrio das despesas, planejamento e falência. Ensinamentos valiosos para toda vida. Quem sabe lidar com R$10,00 por mês saberá lidar com R$1.000,00, R$10.000,00. Quem não sabe lidar com R$ 10,00 por mês, a dificuldade só aumentará se o valor for maior.


O ato de educar é um ato de amor, só se educa a quem queremos bem. Como qualquer outra educação, a educação financeira não é diferente. Essa educação é muito mais do que ensinar a criança a lhe dar com o dinheiro, pois a parte monetária é pequena. A maior parte esta ligada no que se aprende através do dinheiro: Resolver problemas, fazer escolhas, a capacidade de se doar em tempo e talento, e principalmente, a capacidade de se planejar e de controlar os próprios desejos. 







SUGESTÕES PARA PRESENTEAR OS FILHOS:


"O menino do dinheiro", um livro para a faixa etária dos 7-10 anos, e "Pai Rico para Jovens" para adolescentes:

















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