sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O INVESTIDOR E A INFLAÇÃO - BREVE RESUMO DO CAPÍTULO NR.2 DO LIVRO "O INVESTIDOR INTELIGENTE"










Graham acredita que 3% seja uma estimativa razoável para a inflação futura. Este capítulo não descreve nenhum antídoto contra a inflação.  Ao invés disto, Graham tenta chamar a atenção do leitor sobre o seu efeito destruidor no poder de compra. De uma forma geral, acredita-se que ações são melhores apostas contra a inflação do que os bonds. Graham não está totalmente convencido desta afirmativa. “A única influência que a inflação pode ter sobre ações é aumentar a taxa de lucros sobre o capital investido. Verificando os dados do passado, chegamos à conclusão que este não foi bem o caso”. Na época da publicação deste livro, os bonds bem classificados estavam rendendo mais do que ações. Se ações são melhores do que bonds como uma forma de segurança contra a inflação, devemos supor que elas se sairão melhor do que os bonds no futuro. Um investidor poderá ter certeza disto?  “Nossa resposta a esta questão crucial é um redondo não”, admite Graham. Ele também descarta o ouro como proteção, e diz que outros investimentos não estão em sua esfera de conhecimento (diamantes, obras de arte, etc.) de forma que não poderia traçar comentários sobre a sua capacidade de proteção contra a inflação. Graham conclui da seguinte forma: “Não existe certeza absoluta que uma componente de ações em sua carteira irá assegurar uma proteção adequada contra a inflação; mas ela deve dar mais proteção do que a parcela de títulos”.









8 comentários:

  1. No Longo prazo acredito que ações e FII superam NTNB
    Mas convenhamos com nossa atual política econômica não da para se pensar em longo prazo sem colocar uma grande?
    Tudo aqui muda com um bel prazer de uma bela canetada estatal.
    Mas com a credibilidade atual do governo ainda dou preferência para ações e FII.
    Tenho algumas LFT vencendo em 2017 e ntnbs 2019 por hora parei com renda fixa!
    Compra NTN-B 2024 em diante não confio com este governo!
    Opero na renda fixa no máximo no médio prazo que os títulos oscilam menos, no menor sinal fumaça e moratória saco os títulos mesmo com deságio!




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  2. Mas a realidade americana em nada retrata a realidade da América "latrina"

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  3. olá IV,

    Gostaria de uma sugestão sua e dos amigos aqui da blogosfera.

    Vou detalhar meus investimentos:
    Tesouro Direto: R$ 22K (diversos)
    LCI: R$ 10K (115% líquido do CDI para 3 anos)
    Multimercado: R$ 6K
    Ações: R$ 13K (cerca de 20 papéis)
    ETF: R$ 3K (4 ETFs)
    FII: R$ 3K (2 papéis)

    Estou investindo no longo prazo, sem realizar muitos trades. Aproveitei um pouco da queda brusca do final de Agosto e comprei mais alguns papéis.

    A minha estratégia era iniciar aportes constantes em FII (até atingir cerca de 20 FIIs) para equilibrar a carteira e buscar uma renda passiva.

    Estou com R$ 15K na conta para aportar.

    No cenário atual de rebaixamento do investimento, incertezas do mercado e possível aumento da Taxa de Juros em Outubro, vocês manteriam a estratégia de aportes em FII ou migrariam parte para Tesouro Direto aproveitando essa situação?

    Gostaria da sua sugestão e dos amigos daqui.

    obrigado
    HB

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    1. Não aconselho LCI, Tesouro Direto, CDI, e nada que seja papel de governo ou de dívidas de empresas ou de bancos.

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  4. Tesouro Direto é enganação, a não ser que a inflação real seja de 4% ao ano. Mas a inflação rela é de 20% a 30% ao ano e chega a 50% em alguns produtos. Basta acompanhar o preço dos alimento no Supermercado. Esqueça a inflação calculada pela FIP, INPC etc, porque eles colocam pesos em fatores com casa própria, automóveis que acabam puxando o indice da inflação para baixo, mas isto não conta, porque o que você compra no dia a dia, não é apartamento e nem automóvel. Então o seu poder de compra real (se não tiveres colocado o dinheiro em um bem que preserve este poder) vai caindo com os seus investimentos. Os únicos que conservam o poder de compra são os Metais Preciosos, as Ações e os FIIs, sendo os Metais Preciosos só conservam o poder de compra, e as Ações e FIIs Fazem o seu poder de compra crescer sem você precisar fazer nada. Esqueça o fato do tesouro direto te dar 15% ao ano. A maionese Hellmans no ano passado, nesta mesma data custava 3,50. Hoje custa 4,60. Portanto , se você tivesse R$ 3.500,00 ano passado poderia comprar 1000 frascos de maionese. Se você tivesse aplicado estes R$ 3.500,00 no tesouro direto a 15% ao ano teria hoje R$ 4.025,00. Hoje você só compraria 80% dos frascos que poderia comprar ano retrasado, portanto seu PODER DE COMPRA REAL diminuiu. Você ficou mais pobre. E assim se sucede com todo tipo de alimento, eletronicos, móveis, eletrodomésticos etc, sendo que uns aumentaram 20% (Menos) e outros (como a carne 60% - Mais). Só Imóveis, Aluguel e Automóveis que tiveram aumento de 5% ao ano . Então faça como Warren Buffett, pense por si só, e não vá atrás da conversa de analistas financeiros, porque este tipo de raciocínio nem sequer eles são capazes de ter. Tendo o dinheiro investido em Ouro, FIIs ou Ações, seu lastro não está mais em Dinheiro (Cédulas), e sim em algo material palpável que conserva seu valor intrínseco com o tempo, sendo que ações te dá dividendos e Fii te dá Aluguel. E o Ouro é como a Maionese Hellmans, conserva seu poder de compra. Se você tivese comprado os 1000 frascos de maionese ano passado e os tivesse conservado até hoje, teria R$ 4.600,00. Era só vender a maionese. Então até a comida conserva o seu poder de compra. O dinheiro aplicado em Tesouro direto não.

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    1. Investimento em valor.
      A inflação real é variável por isso não da para mensurar!
      Se eu não compro maionese! ou compro em períodos de baixa em promoções logo minha inflação tende a ser mais baixa.
      A questão dos títulos públicos se aplica da seguinte maneira.
      Se compramos um título pré fixado em momento de pânico e crescente divida pública, logo depois vendemos em um período de juros baixos teríamos um ganho muito alto.
      Não adianta tapar o sol com a peneira, banqueiros e fundos abutres vem operando este tempo todo se valendo desta premissa.
      Todos estudo baseados em ações consequentemente são do mercado americano, com regras e regulamentos diferente do nosso, de tal modo que ainda acreditamos em ações pois a volatilidade e capacidade de valorização são enormes.
      Porem não podemos garantir desempenho superior da mesma em comparação ao CDI, já que estamos inseridos em um ambiente macroeconômico favorável para especular na renda fixa, porem cabe ressaltar que dado o endividamento recordo de nosso governo e pouca disposição em diminuir o aparato da maquina pública estamos partindo rumo a uma moratória da dívida acompanhada de juros altos!
      Ou seja este papo que as ações sempre vão ganhar não é garantia alguma!
      Devido a isto apenas diversificação salva.
      Para holder sangue puros, obviamente não entraria renda fixa na carteira.
      Porem só saberemos que esta certo ou errado daqui 15 ou 20 anos.
      Devido a isto prefiro ter uma parcela na renda, em vez de arriscar tudo em ações ou FII.
      Lembrando empresas e bancos são alavancados o preço da ação pode ir para centavos, vide OGX etc.
      Pense na renda fixa como hedge!
      Ai você me vai me pergunta? Mas se o governo declarar calote! As ações e os FII não estariam muito distantes desta realidade!
      O único meio de proteger mesmo contra oscilações e índices inflacionários corretamente : mantendo capital em moeda corrente forte.
      Dolár, EURO ETC.
      Tentar diversificar dentro de um contexto macroeconômico local não nos da garantia alguma, só saberemos as respostas sobre estes questionamentos quando nossas carteiras tiverem mais de 15 anos .
      Até sigo Firme na diversificação.





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    2. Ótima resposta Mestre dos Dividendos.
      O Brasil é um país atípico realmente.

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  5. IV e MD,

    valeu pelas considerações e análises.
    Gosto de entender o ponto de vista de cada um e aprender cada dia mais.
    Muito obrigado e sucesso pra vocês!

    abraços
    HB

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