Algumas decisões que tomamos
quando somos jovens têm consequências muito importantes para o nosso futuro.
Infelizmente, nem sempre temos a real consciência desta importância,
principalmente quando ainda temos uma vida inteira pela frente!
Para tentar mudar esta situação, vamos
descrever dois erros (somente dois, pois mais que isso provavelmente nem será
lembrado …) comuns relacionados à Educação Financeira que muitos jovens (e
muitos “não tão jovens) cometem.
1 – Tudo vai se resolver no futuro.
Quando se é jovem, a sensação
que temos é que não importa quais caminhos iremos seguir, no final, tudo vai se
resolver.
Aplicando-se isso à nossa vida financeira,
há o risco da pessoa assumir algum compromisso financeiro grande (como uma
dívida ou um financiamento de longo prazo), mesmo com a sensação de que não
poderá cumpri-lo. Porém, a pessoa segue em frente, afinal: “A vida se encarrega
de consertar as coisas e de uma maneira ou de outra será encontrada uma saída
para eventuais problemas”
Não caia nesta armadilha! Faça um orçamento doméstico, planeje e mantenha o controle de seus gastos. Dá mais
trabalho, mas a recompensa é grande no Futuro!
2 – Vou sempre ganhar mais
dinheiro no futuro.
Outra premissa que geralmente assumimos é que o sucesso em nossa carreira ou trabalho vai ser sempre garantido. E isso se reverte em constantes aumentos de renda (salário e outros ganhos) a cada ano.
Ou então, acreditar que os rendimentos em
investimentos de alto risco sempre serão positivos e altos. Por exemplo,
acreditar que o nosso “conhecimento” em investimentos na bolsa fará o dinheiro render a 5% ou 10% ao mês!
Com esta crença, na grande maioria das
vezes fantasiosa e irreal, fica fácil justificar um gasto maior no presente,
parcelamentos a perder de vista ou manter um valor mínimo de poupança: afinal,
não é preciso guardar muito no presente, amanhã teremos sempre mais dinheiro à
disposição.
O correto é ser sempre
conservador quando se trata do futuro. Não é preciso também ser pessimista e
economizar tanto a ponto de colocar em risco o prazer de viver. Mas não dá para
achar que seremos os próximos “Bill Gates” ou “Warren Buffet” do mundo!
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